terça-feira, fevereiro 28, 2006

O Carnaval de Ovar - Parte II

AS FOTOS

Como prometido, partilho convosco as fotos da grande mágia deste Carnaval que se vive ao rubro.

Espero que estas vos "abra o apetite" para o ano próximo ano.

A noite de Carnaval

O Jantar

















As apresentações:


As Samurai:


A Chinesa






A outra Samurai:




As Discos Girls






Outra Samurai e um Pato:





Os Pimbas (Tony Pimba Espetáculos)




Outra Disco Girl





As transformações:











Diversas































A festa na Rua - Tudo ao rubro












Na tenda da Praça das Galinhas










Gostava de vos dar a conhecer em vídeos outras peripécias, mas infelizmente ainda não sei como por vídeos num post. Se souberem, agradeço dicas.

De qualqer forma a fotografia também eternizou alguns dos momentos divertidos.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

O Carnaval de Ovar - Parte I

Como prometido, eis um post sobre este evento, nesta cidade, que marca a vida de todos os Ovarenses e não só: O Carnaval de Ovar

Não podia deixar de partilhar este acontecimento já que o vivo de forma intensa (não tão intensa como gostava e desejava e como outras pessoas o vivem - confesso)

Decidi então dividir em partes. Esta inclui a história, a abordagem, o contágio da magia que sai às ruas desta cidade. E segunda (e talves mais - porque não??) serão com fotos.

Como é óbvio (27 anos não me permite conhecer a história desde o seu ínicio), fiz uma pesquisa sobre o Carnaval em Ovar e eis que partilho agora. Desculpem a extensão de texto, mas tudo na vida tem uma história... tem um começo, meio e fim e de outra forma não o podia fazer.

De qualquer forma, acho que vale a pena saber...

"Organizado desde 1952, o Carnaval de Ovar é o maior acontecimento turístico da região, atraindo anualmente dezenas de milhares de visitantes. A preparação do Corso Carnavalesco envolve, durante todo o ano, os figurantes e suas famílias que executam, eles próprios, os trajes, as máscaras, as fantasias, os enfeites e os carros alegóricos, ricos de exotismo, criatividade e humor! Durante cerca de um mês, multiplicam-se os bailes, as brincadeiras, as travessuras, as iniciativas culturais e o Desfile de mais de 2000 foliões vareiros distribuídos pelas Escolas de Samba, Grupos e humoristas individuais.

O colorido, a fantasia, o ritmo, o humor e a alegria do Carnaval invadem as ruas da cidade de Ovar!

Ovar foi sempre uma terra sossegada e calma. Os "sinais exteriores" de desassossego que caracterizam a vida moderna chegaram a cidade há relativamente pouco tempo. Até há quarenta anos – ou menos –, discotecas e bares não os havia, e mulheres nos cafés, à noite, contavam-se pelos dedos. Apenas em duas ocasiões excepcionais o bulício do "mundanismo" fazia a sua efémera aparição anual na praia, no verão, e no carnaval, no inverno.

Nesses tempos, diz-se que os vareiros – "eles" e "elas" – perdiam alguma vergonha no carnaval. De certo modo assim era, porque até onde a memória nos leva, vemos o Carnaval em Ovar como a válvula de escape da loucura que os vareiros domavam dentro de si. E durante os três dias e as três noites, longas quanto baste, que antecedem a quarta-feira de cinzas, "eles" e "elas" trocavam entre si as momices que a quadra exigia… e que a moral só permitia nessa quadra.Após 1945, termo da II Grande Guerra, nos vários bairros, começaram a organizar-se grupos de amigos e conhecidos – primeiro porque, em grupo, a vergonha era mais fácil de perder, depois porque o número aumentava a força.


Não tardou muito que o bairrismo começasse a espicaçar as ideias. As rivalidades foram aguçando artes e engenhos.

Começaram a aparecer os carros dos bairros e a fama do Carnaval de Ovar correu célere. As ruas do centro da então vila enchiam-se de gente no domingo gordo e na terça-feira seguinte.
Chega-se a década de 50, a farra já não era só ao domingo e terça – sábado a noite já se dançava oficialmente e a segunda-feira, pelo menos à tarde, era incluída, no calendário folião de centenas de famílias ovarenses. E antes, havia os preparativos e os ensaios. Já haviam mascarados na noite do Ano Novo.

Em 1952, dá-se, a "domesticação" do Carnaval. Sonhou-se uma festa que cumprisse dois objectivos: a "institucionalização" da alegria carnavalesca e a exploração do Carnaval como cartaz turístico poderoso.

O Carnaval Sujo, se não tivesse morrido às suas próprias mãos, vítima dos seus inevitáveis exageros, teria sossobrado as leis e regulamentos que foram aparecendo. Que calhas poderiam guiar, que fronteiras poderiam conter a guerra das terças-feiras? Era impossível! O fim de festa era nuvens de vários pós, do carvão ao ocre, do cré a serradura e nada ficava como era, onde e quando a orda dos "combatentes" passava. Durante mais ou menos 60 minutos, isto é, entre dois toques da sirene dos bombeiros, instalava-se no centro da vila (a cidade já não conheceu esta farra) a mais completa, nevoenta e barulhenta anarquia.

Dos camiões rolando, derrapando, grunhindo, chiando – uns para cima, outros para baixo, uns de frente, outros de lado ou de marcha a trás –, chovia preto, jorrava amarelo, chispava branco e tudo se misturava no ar empestado de perfumes a condizer para cair de chofre ou lentamente, em cartuchadas pesadas ou em baforadas suaves, sobre os beligerantes e apanhando pelo caminho fugitivos pouco lestose neutrais distraídos.

Portanto, em 1952, nasce o Carnaval organizado.


Aníbal Emanuel, Torres Pereira, José Maria Graça – deles partiu a ideia de um Carnaval organizado.



No ano seguinte, o êxito repetiu-se de tal maneira que, em 1955, o Carnaval vareiro, na terça-feira, "deslocou-se" ao Porto, onde participou no Corso dos Fenianos. Estava lançada, em termos nacionais, a "grande festa vareira" também apelidada de "VITAMINA DA ALEGRIA".


Cumpria-se um dos desígnios da "oficialização" do Carnaval de Ovar, que, em 1964, foi premiado pela Câmara com a deliberação de considerar a terça-feira de Carnaval como dia de feriado municipal.Em 1961, "ventos progressistas" chegam ao entrudo e, pela primeira vez na sua história de quase 10 anos (até 1952 foi a "pré-história"), a Raínha do Carnaval foi uma mulher "propriamente dita", isto é, adoptou-se, também no Carnaval, a "regra geral", a normalidade, que substituiu o uso de o Rei casar com uma Rainha-Homem.
Ano após ano, a norma ganha terreno e o Carnaval segue entre barreiras e vedações, rege-se por regras e convenções. A espontaneidade, o inventar hoje para usar amanhã, vão dando lugar ao planeamento.

Actualmente, o Carnaval pensa-se, arquitecta-se, planeia-se para períodos de dois ou mais anos. Trata-se de um objectivo, de uma estratégia em que se investem somas já consideráveis.

António Salvador ascende ao "Trono" em 1970 e faz 14 reinados, em séries intervaladas por algumas "usurpações". Foi o maior e morreu de ceptro na mão e coroa na cabeça, como compete a qualquer rei que se preza.E vamos andando até 1976, ano em que, após um democrático intervalo em 1975, Momo faz a revisão possível da sua vida passada. E saíu um Carnaval algo precário. Uma retrospectiva para preparar o futuro.


Pela primeira vez, em 1963, o "corso" sai nos dois dias grandes do Entrudo: domingo e terça.

A "Costa de Prata" sai, como projecto de escola de samba, em 1983. No ano seguinte, é a primeira pronta e acabada. Foi um êxito, que marcou irremediavelmente o Carnaval Vareiro. O aparecimento definitivo da "Costa de Prata", define a passagem, na história do entrudo vareiro, da idade moderna para a contemporânea, caracterizada, fundamentalmente, pela ditadura do samba, que se expande como epidemia incontrolável.

Seja como fôr, o Carnaval de Ovar, mau grado as corruptelas e importações, continua a ser, sem dúvida, o maior, o melhor e o mais Português de todos os Carnavais Portugueses.

Sentir o prazer do Carnaval de Ovar, a vitamina da alegria, é contagiante e irresistível."

Esta informação foi tirada da página oficial do Carnaval de Ovar, que sugiro que visitem, pois encontrarão imagens, cartazes antigos, curiosidades e o programa...

Confesso-vos que para mim a folia mais mágica vive-se nas ruas, nos cafés em grupos que se vê por toda a cidade. O cortejo também tem o seu marco importante, claro, mas no improviso da rua é que se sente no ar o que toda a gente deseja transmitir durante todo o ano...

Há 3 ou 4 anos atras, numas das noites de carnaval em Ovar, vivi um momento que, de alguma forma, deu algum sentido de ser a esta vibração que sinto quando começo a preparar, a combinar o festejo na rua.

Parei no cimo das escadas junto do Chafariz (perto do Tribunal), olhei à volta e observei o mar de gente que pulava, gritava, brincava, dançava... Pensei nessa altura, enquanto esboçava um sorriso de orelha-a-orelha "Isto é uma loucura!!!".

Talves para os menos amantes desta quadra, seja um pouco dificil de entender, perceber o que se revela quando se fala desta folia, mas na verdade, se em grupo com amigos, famílias e/ou pessoas que gostamos conseguimos viver momentos divertido que mais tarde recordamos com carinho e saudade, então imaginem misturar a esses momentos naturais um pouco de loucura, de "libertação"... as fantasias...

Nas noites de festa, o número de máscaras diferentes, a imaginação das pessoas revela-se de uma forma mágica que contagia toda a gente, desde os mais pequenos aos mais velhos... Nessas noites, por um momento no ano, conseguimos transportar-nos para a nossa infância em que tudo era uma alegria, em que tudo era motivo para brincar e para "sermos" diferentes... ou simples personagens, como nas histórias que nos contavam.

Nesta mistura de magia, fantasia, alegria e diversão o mundo pára e, o dia-a-dia, (quem sabe até os momentos menos bons que nos aborrecem), ficam esquecidos... talves tudo volte passado entrudo, mas... não nos dizem sempre "Vive o momento"??? Mais conhecido pelo "Carpe Diem"... Então??? Acho que devemos aproveitar as oportunidades que temos e se o carnaval é uma delas, para nos libertarmos e vivermos com alegria (fingida ou não), porque não nos permitir esse "engano"?

Saiam à rua! Disfarcem-se! Vivam o Carnaval... de Ovar, na rua, com amigos, familia, desconhecidos!

"A vida são dois dias e o Carnaval são três!!!"

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Vamos às "Frances"?

Bem sei que havia escrito que o próximo Post seria sobre o Carnaval de Ovar e as suas fotos. E será pessoal, será!!!!

Contudo hoje ao passear-me pelas fotos no meu arquivo de jantares deparei-me com esta maravilha que é a Francesinha e lembrei-me do SMS que volta e meia algumas das pessoas amigas recebem "Vamos às Frances???"

Pois bem, pensei: "Que belo "pano para mangas" tenho aqui para um post"...



Sobretudo porque o sítio que (há não sei quanto tempo) elegi para este manjar oferece um verdadeiro momento prazer.

Já sei! Querem ver as fotos não é? Sim, já vai! Calma!

Primeiro, tenho de explicar que por razões óbvias não vou dizer o nome do restaurante... Na verdade, basicamente é por um motivo chamado "Egoísmo"... O restaurante é muito pequeno e cada vez que lá vou, mesmo já "tendo conhecimentos", tenho que esperar... muito... sim muito tempo... já cheguei a esperar 1 hora e meia... O que vale é que VALE A PENA!


Só vos posso dizer que é em Canelas e mais vos digo, na condição de EU VOS FAZER UMA VISITA GUIADA ;)


Bom, posto isto e porque o meu blog também é cultural passo a contar-vos a verdadeira História da Francesinha...

Mas antes, e para quem está nesta vida sem saber o que uma Francesinha (Sim é possível!!!!), fica aqui o resumo da descrição: basicamente, constituída por duas fatias de pão de forma, entre as quais se colocam bife de vaca, fiambre, salsicha fresca, mortadela ou linguiça. O conjunto é coberto com queijo e gratina-se. Serve-se coberto por um molho que pode variar conforme quem o faz. É no molho que se encontra
o segredo desta iguaria e guardam-se grandes segredos à volta dele!

E agora a História

O escritor Júlio Couto, num texto divulgado por ocasião da fundação da Confraria da Francesinha, garante que a francesinha é um petisco criado em 1953 por Daniel David da Silva, emigrante em França quando este regressou a Portugal, à cidade do Porto, então empregado do restaurante «A Regaleira», da Rua do Bonjardim (que ainda existe, mas sem a qualidade de outros tempos).

Foi inspirada num sanduíche francês, de nome "Croque Monsieur", e o nome «Francesinha» foi uma homenagem que o "criador" prestou à mulher francesa.

Segundo ele, a Francesa era uma mulher quente, húmida e picante, características principais do seu sanduíche.

O diferencial deste prato está num molho especial afrodisíaco com todas as características latinas do paladar, cujo molho é um segredo guardado a "sete chaves" já que é a alma do negócio.

As francesinhas originais eram feitas em pão (ou molete! ) normal, só há uns anos (bem, já há alguns anos!) é que se usa o pão de forma começando a adicionar o ovo estrelado, as batatas fritas.

(http://www.portugalmania.com/gastronomie/francesinha.htm)

O aspecto normal/habitual das francesinhas é muito variado pelo que dizer que é do tamanho X ou espessura Y é impossível.

Talvez esta foto vos dê uma ideia:





Mas, vou partilhar convosco as "minhas" frances... que têm a particularidade de serem feitas no forno a lenha.

UMA Francesinha


Reparem, no tamanho, reparem no excesso de queijo, reparem no bife (delicioso) a sair fora do pão...




MEIA Francesinha

Continua o tamanho grande, continua o excesso de queijo e o excesso do Bife a transbordar, mas com a diferença que é MEIA!

Nota: Eu não consigo comer uma France inteira!!!!!



Claro que para acompanhar não podia deixar de ser senão a verdadeira a autentica Bejeca...

Nota: sempre que lá vou e porque no inicio ia sempre com uma amiga, agora o Sr que nos serve apenas pergunta: "Uma preta e uma branca?" - Vocês perguntam: "Uma quê? Bejeca?"

Resposta: Não! UMA CANECA


Bom e posto isto, só me resta desejar-vos um bom almoço ou jantar, dependendo da hora!

domingo, fevereiro 12, 2006

O Dia de S. Valentim


Por incrivel que pareça, vou escrever sobre o Dia de S. Valentim

Pensei algumas vezes antes de o fazer, dado fluxo de informação, publicidade e artigos, que nestes últimos dias têm surgido à minha frente...

Mas pensei e pensei e decidi escrever... Afinal não tenho culpa que toda a gente decida escrever sobre o mesmo... Prometer que escrevo algo original também não o faço, pois já vi muita coisa gira e com muita criatividade.

Bom, para começar tenho a dizer que por ser uma romântica incorrigível, não concordo que o Dia de S. Valentim seja só "mais uma estratégia comercial", mesmo sabendo que o é um pouco... mas então é como o Natal... Toda a gente se queixa de consumismo, mas acabamos por nos deixar influenciar pelo espírito.

E mesmo acreditando que, todos os dias são óptimos para dizermos o quanto gostamos de alguém, penso que, já que ele existe, deve ser vivido de forma especial... Também acho que, para os menos resistentes, (ou chamemos-los de românticos incuráveis), esta é uma data que influencia e cativa, é um dia em que se prepara como mostrar os sentimentos, de preferência de uma forma original, especial e única.

A verdade é que é mais fácil tentar escapar à celebração da data, dando como desculpa que é mais "uma estratégia especial", ou então que "o Dia dos Namorados deve ser celebrado todos os dias", porque de facto dá algum trabalho pensar ou preparar algo diferente. A verdade é que a celebração todos os dias, ou num outro dia qualquer, não acontece ou porque se está numa fase mais stressada, ou porque um ou outro não está para aí virado por qualquer problema... a verdade é que tal como o Natal, o Dia dos Namorados é quando o Homem quiser, mas isso não se verifica.
Portanto, o que custa dizerem o que sentem de uma forma especial à pessoa ao vosso lado? Ou mesmo a uma simples amigo/a por quem sentem algo diferente?

Não acho que seja necessário comprarem prendas e com isso meterem-se na azafama das compras do Dia de S. Valentim. Usem a imaginação, produzam a vossa própria prenda...Homens, se querem dar flores, não precisam de um bouquet todo pimposo! Porque não uma única flor, no encontro desse dia, acompanhada com um abraço forte e sentido, um olhar mais profundo e/ou uma palavra mais terna do que é habitual???? Ou então porque não essa única flor pousada no tabuleiro do pequeno almoço servido na cama???


Ok, pronto, já sei.... ando a ver romances a mais!!! Então porque não um simples postal ilustrado com umas palavras bonitas? Mesmo que sejam aquelas que supostamente dizem todos os dias (já que afinal o dia dos namorados é todos os dias e o demonstram todos os dias). Não é bom um dia mais tarde reler o que foi deixado em papel como prova do que existia em tempos? Quem sabe isso não reacende a chama que possa estar apagada? Quem sabe se isso não vos faz ficar com saudades do que já existiu e não vos dê alento para tentarem lutar pela relação se esta parecer estar apagada????(Sim, porque isso acontece!!!!!!!)... Não é suposto dar-mos tudo por tudo numa relação? (eu acredito que sim...)

Acreditem que a produção da própria prenda tem algo de mágico em nós, e no outro... Talvez no início pareça ser uma chatice porque não se sabe o que fazer de diferente, porque nada ocorre, mas depois de começar, a magia começa a surgir...

Tenho pena e entristece-me muito ter perdido esse "vício" que tinha de escrever... Primeiro escolhia um postal a dedo, um que fosse lindo de morrer que me desse vontade de o comprar para mim própria, depois é só deixar as ideias, os sentimentos fluirem pela caneta... Infelzimente a maturidade tira-nos algumas coisas que antes nos fazia sermos puros na partilha dos sentimentos e essa foi umas coisas que me roubou...

Para quem não tem namorados/as ou alguém que gostem especialmente, conservem esse desejo secreto de que se tivessem ou quando tiverem, comemorarão o Dia dos Namorados de uma forma especial... para além de o fazerem todos os dias claro (!!!!!!!!!!)

Talvez eu própria me deixe iludir porque esse desejo secreto tenta a custo "fazer-se ouvir"... talvez eu própria recalque essa vontade por medo de como será recebida uma manifestação de carinho feita de forma artesanal e infantil.

Celebrem o dia 14 de Fevereiro e ponto final!

História do Dia de S. Valentim

A Igreja Católica reconhece três santos com o nome Valentim, mas o santo dos namorados parece ter vivido no século III da nossa era, em Roma, tendo morrido como mártir em 270. Em 496, o papa Gelásio reservou o dia 14 de Fevereiro ao culto de S. Valentim.

Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II. Cláudio queria constituir um exército romano grande e forte; não conseguindo levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que tal sucedia porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a guerra.

E a solução que encontrou, foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ter-se-á revoltado contra a ordem imperial e, ajudado por por S. Mário, terá casado muitos pares em segredo. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.

A lenda tem ainda algumas variantes que acrescentam pormenores a esta história. Segundo uma delas, enquanto estava na prisão Valentim era visitado pela filha do seu guarda, com quem mantinha longas conversas e de quem se tornou amigo.

No dia da sua morte, ter-lhe-á deixado um bilhete dizendo «Do teu Valentim».

Diversas e diferentes são as formas e usos de celebrar este dia no mundo; a título de exemplo, na Itália é habitual reunirem-se à volta de um banquete e celebrar o amor e a amizade. Na Inglaterra, as crianças recebem doces dos pais e é tradição beijar seis pessoas antes da meia-noite, para obter felicidade na vida amorosa. Na Dinamarca o presente mais famoso são as flores prensadas, designadas por flocos de neve.

E em Portugal é sobre forma de chocolates, flores, cartões, peluches, etc...

Qualquer que seja a forma, vai ser bem recebida... o importante é demonstrar o quanto queremos alguém... festejar o dia e o que sentimos e acima de tudo fazer com que esse alguém se sinta muito especial...


E como não podia deixar de ser, termino com uma declaração a alguém especial...

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
(Fernando Pessoa)


E talvez um pedido...
"Ama-me quando eu menos o merecer, porque será nessa altura que mais necessitarei."
(Dr. Jeckyll)

sábado, fevereiro 11, 2006

Um dia de Sol...

Hoje o sol brilhou o dia todo...

O efeito do sol no organismo é um factor muito curioso, as pessoas são mais felizes, mais simpáticas, alegres... parece que a vida é uma etapa ultrapassada e conseguida... que afinal é boa!!!!

Esse sol, o astro, faz maravilhas no humor e no dia-a-dia das pessoas... Eu adoro o Sol!!!!

Acho que toda a gente necessita da luz do sol para viverem... melhor.

Encontrei esta citação: "Recebemos a luz solar e esta decompõe-se em sete raios principais que são distribuidos por todos os nossos corpos, físico e energético. Se houver desequilíbrio dessas cores, as doenças refletem-se no nosso corpo físico e adoecemos."

E na pesquisa sobre assuntos relacionados com o sol e os efeitos no Ser humano, encontrei algo interessante, que acho que vale a pena partilhar...

A Cromoterapia: tratamento terapeutico baseado em cores que podem ajudar a curar males que se apresentam no nosso corpo físico, pois através das suas cores energéticas, reestabiliza-se o equilíbrio do organismo, obtendo-se, portanto, a cura

No tratamento Cromoterápico, podem ser utilizadas várias técnicas como fonte de cura ou harmonização: luz do espectro solar, luz de lâmpadas coloridas, alimentação natural, mentalização das cores e ainda contato com a natureza.

Por exemplo atravez da "Luz do Espectro Solar": utiliza-se um copo, garrafa, ou recipiente de vidro transparente, e neste, colocamos água potável, envolvendo-o com papel colorido (na cor recomendada conforme tabela de tratamento).

A exposição ao sol deverá ser de, no mínimo, 4 horas, para que a água possa ser carregada com a energia solar refletida pelo papel colorido.Deverá ser tomado dois copos de água carregada ao dia, sendo um pela manhã em jejum e o outro à noite antes de dormir. A duração desta técnica de tratamento extende-se até a melhora do sintoma.

Já agora deixo-vos o Significados das Cores e As cores para cada tipo de males.... Porque não tentar???

Vermelho: Ativador da circulação e sistema nervoso (não utilizado)
Rosa forte: Age como desobstruidor e cauterizador das veias, vasos e artérias e eliminador de impurezas no sangue
Rosa: Ativador, acelerador e eleminador de impurezas do sangue
Laranja: Energizador e eliminador de gorduras em áreas localizadas
Amarelo forte: Fortificante do corpo, age em tecidos internos
Amarelo: Reativador, desintegrador de cálculos, purificador do sistema e útil para a pele
Verde forte: anti-infeccioso, anti-séptico e regenerador
Verde: Energia de limpeza, vaso-dilatador e relaxante dos nervos
Azul forte: Lubrificante das juntas e articulações
Azul: Sedativo, analgésico, regenerador celular dos músculos, nervos, pele e aparelho circulatório
Índigo: Anestésico, coagulante e purificador da corrente sanguínea. Limpa as correntes psíquicas
Violeta: Sedativo dos nervos motores e sistema linfático, cauterizador das infecções e inflamações

Males e a sua Cor:

- Indigestão, hepatite, icterícia, fígado, vesícula-biliar, pâncreas, rins, intestinos, espinhas e afecções da pele (Amarelo)
- Asma, bronquite e pulmões (Laranja)
- Problemas sanguíneos, feridas, infecções e cistos mamários (Verde)
- Resfriado, sinusite, infecção do ouvido, estresse, tensão nervosa, reumatismo agudo e articulações (Azul forte)
- Inflamação de garganta, tireóide, prisão de ventre e espasmos (Azul)
- Inflamações dos olhos, catarata, glaucoma, cansaço ocular, epistache (sangramento nasal) e nevralgias (Índigo)
- Incontinência urinária e psicoses (Violeta)
Giro, não? :)

Há outra forma de saborear o sol e sentir os seus efeitos no nosso estado físico e psíquico que é maravilhoso espetáculo que é único e gratuito que a natureza nos oferece: o Pôr-do-Sol...

Acho que em breve vou convidar-me para o voltar a ver... como tantas vezes o fiz na minha praia...

Preciso de me reencontrar com o sol... Sentir os raios penetrarem na minha pele e revitalizarem o meu sangue e a minha energia.
Hoje senti um pouco dessa luz revitalizadora quando me sentei na esplanada ao sol e perdi o olhar pela praia... mas um Pôr-do-Sol é diferente. Se nos concentrar-nos ouvimos algo que não sei bem descrever...
Talvez seja a falta desses momentos, que designo "mágicos" que me têem faltado para me sentir viva, positiva e confiante...
Acho que preciso urgentemente encontrar o meu sol, a luz contagiosa que ofusca e aquece os corações e a alma de quem nos rodeia, por isso procuro e espero que o sol brilhe, mesmo por de trás das nuvens...
Um Sol Radiante para vocês...