A minha Praia
Esta é a minha Praia...
Este é o sitio onde consigo passar horas em completa letargia ...
Não tem nada de especial... isto é... é uma praia comum...
Hoje mais uma vez, após o Verão e após uma interrupção nas longas tardes mais frias na esplanada, voltei ao velho hábito... até aqui a praia era saboreada de forma diferente, no verdadeiro sentido de Praia = Sol...
Mas hoje voltei ao simples momento na esplanada a ler e a ouvir musica com o sol a bater no rosto... Que saudades tinha já!!!! Fez-me desejar que o tempo mais frio volte para recordar a 100% o prazer de lá estar...
Neste regresso ao sossego e, por coincidência ou não, lia artigos sobre o Silêncio na revista Cais nº 100...
Paula Teixeira (cantora, compositora e interprete de Língua Gestual Portuguesa) escreveu que " (...) no dicionário o Silêncio é referenciado como ausência de ruído, o que nos levaria a pensá-lo necessariamente como um vazio. Para quem ouve, o silêncio poderá significar distâncias intransponíveis ou receios partilhados. Poderá ser dor mágoa, pesar, dúvida ou, simplesmente, nada (...)"
Nesse momento levantei a cabeça e olhei em frente para o mar e sorri... Sorri porque me apercebi que estava "a ouvir o silêncio"... o som das ondas, como é natural em qualquer praia, ecoavam pela praia deserta e pude "apanhar o silêncio" em cheio!!!!
Já me havia acontecido, mas hoje... talvez pela interrupção por causa do verão, voltei a sentir a agradável sensação de estar num sítio, com sons à nossa volta, mas um deles, algum mais especial pelo seu significado no nosso interior, nos arrebata em total paralesia e nos faz sorrir sozinhos...
Sorri nesse momento também porque pensava nas palavras de Paula Teixeira e entendia-a bem... concordava a 100%. Naquele instante o Silêncio era para mim uma distância intransponível que o mar me dava a conhecer ao som das ondas...
Depois continuei a ler o que Paula Teixeira escrevia "(...) Prefiro encara-lo como espaço de encontro, retiro, desafio. Encontro com o nosso interior, retiro do nosso exterior, desafio à partilha (...)" e voltei a sorrir... uma vez mais Paula descrevia as emoções certas para o Silêncio que "ouvia" naquela praia..
Uma vez mais tive um fim de tarde agradável... em companhia comigo própria e absorvida pelas emoções criadas pelos sons à minha volta...
Este é o sitio onde consigo passar horas em completa letargia ...
Não tem nada de especial... isto é... é uma praia comum...
Hoje mais uma vez, após o Verão e após uma interrupção nas longas tardes mais frias na esplanada, voltei ao velho hábito... até aqui a praia era saboreada de forma diferente, no verdadeiro sentido de Praia = Sol...
Mas hoje voltei ao simples momento na esplanada a ler e a ouvir musica com o sol a bater no rosto... Que saudades tinha já!!!! Fez-me desejar que o tempo mais frio volte para recordar a 100% o prazer de lá estar...
Neste regresso ao sossego e, por coincidência ou não, lia artigos sobre o Silêncio na revista Cais nº 100...
Paula Teixeira (cantora, compositora e interprete de Língua Gestual Portuguesa) escreveu que " (...) no dicionário o Silêncio é referenciado como ausência de ruído, o que nos levaria a pensá-lo necessariamente como um vazio. Para quem ouve, o silêncio poderá significar distâncias intransponíveis ou receios partilhados. Poderá ser dor mágoa, pesar, dúvida ou, simplesmente, nada (...)"
Nesse momento levantei a cabeça e olhei em frente para o mar e sorri... Sorri porque me apercebi que estava "a ouvir o silêncio"... o som das ondas, como é natural em qualquer praia, ecoavam pela praia deserta e pude "apanhar o silêncio" em cheio!!!!
Já me havia acontecido, mas hoje... talvez pela interrupção por causa do verão, voltei a sentir a agradável sensação de estar num sítio, com sons à nossa volta, mas um deles, algum mais especial pelo seu significado no nosso interior, nos arrebata em total paralesia e nos faz sorrir sozinhos...
Sorri nesse momento também porque pensava nas palavras de Paula Teixeira e entendia-a bem... concordava a 100%. Naquele instante o Silêncio era para mim uma distância intransponível que o mar me dava a conhecer ao som das ondas...
Depois continuei a ler o que Paula Teixeira escrevia "(...) Prefiro encara-lo como espaço de encontro, retiro, desafio. Encontro com o nosso interior, retiro do nosso exterior, desafio à partilha (...)" e voltei a sorrir... uma vez mais Paula descrevia as emoções certas para o Silêncio que "ouvia" naquela praia..
Uma vez mais tive um fim de tarde agradável... em companhia comigo própria e absorvida pelas emoções criadas pelos sons à minha volta...